1.6.06

Crônica de uma noite em fuga

De um guardanapo desdobra-se um mundo
de sorrisos hipnóticos e palavras etéreas.
Um isqueiro vermelho acende
a chama da loucura em dois guardiões solitários.
Pelas vielas, conduzem um princesa
em fuga de seu castelo, deles próprios, de si mesma.

Mas entre folhas e drops, tudo se perde.
Um beijo, um olhar.
Nada é permanente em sua ânsia insólita.

Um cavalo negro surge: escudo para a boa vontade.
E uma nova noite nasce de dentro da noite..
Dois guardiões derrotados em uma fuga sutil fazem resignados o seu nobre retorno.
Flores. Sonhos. Enganos. Reminiscências eternas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, esse poema ficou muito bom.
Abração.
Moko.