8.1.11

Filosofia e Ação

Há algum tempo anotei uma idéia em minha agenda que fiquei de desenvolver posteriormente. Mas que, pela minha excepcional memória, somente fui rever agora, no fim do ano passado. Há tempo de me desfazer dos “entulhos” de 2010 e de anos anteriores...

Foi bom perceber que a tal idéia ainda me parece razoável. E que, de fato, estive num momento inspirado. Ainda que não haja nada de novo na sua essência, encontrar um forma própria de exprimir um determinado conceito é/foi uma coisa bastante prazerosa. E acho que, sob determinado ponto de vista, o clichê do “pensar por conta própria” também tem esse aspecto de linguagem e expressão.

Bem, devo dizer também que, com certeza, essa idéia já deve ter sido beeeeem melhor examinada por muitos filósofos e que, por mais simples que possa parecer, é fruto dos meus 30 anos de "viagens”...

Então, chega de enrolação! Vamos a ela:

“O ‘pensar’ da Filosofia não é um pensar por prazer. Não é um pensar por pensar. O ‘pensar filosófico’ sempre tem um fim. E este fim (indecifrável para muitos) é, quase sempre, em relação a um fato, a uma ação específica... O ‘pensar filosófico’ atua principalmente sobre a sua própria ação; sobre a ação daquele que pensa... O ‘pensar filosófico’ é um instrumento que aprimora a(s) sua(s) ação(ções) sobre o mundo. Em outras palavras, por mais inverossímil que isso possa parecer aos que preferem desdenhá-la ou ignorá-la, A FILOSOFIA É AÇÃO! E É AÇÃO QUE TRANSFORMA.”

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