Uma manhã dourada entra pela janela. Tomo o meu café, ouvindo um velha gaita estradeira. Lembro-me de um amigo distante. Um bem-te-vi pousa nos galhos da árvore de fronte. E com voz suave, me secreta:
Eu sou a Morte. Se lhe pareço um pássaro, é que o seu espírito está leve. Assim percebes que a plenitude da Vida reserva o simples e o insólito. Não te preocupes, pois a chama do Amor que te arde no peito, fará com que ainda alces grandes vôos. Muito além dos meus...
Pulou para um outro galho mais acima. Fitou-me novamente e bateu asas... Até qualquer dia... Hallelujah! Foi a última coisa que me disse, já sumindo, rumo ao horizonte. E eu, sereno, respondi, erguendo a mão e sorrindo: Hallelujah!
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Um comentário:
Aleluia!
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