Mr. Roncs, naquelas cópulas mornas de fim de noite, tinha uma vontade enorme de aplicar-lhe singelos tapas. Não o fazia por receio de assustar a nobre garota. Ficava sempre de indagá-la previamente, mas faltava-lhe o desprendimento para tal iniciativa. Ao menos, Mr. Roncs já sabia que os seus sentidos eram suficientemente evoluídos para a banalizada prática, visto que tinha o saudável hábito de assim divertir-se com as pagas.
Contudo, não o fazia com a nobre garota. Com ela era diferente. Mr. Roncs supunha que essa precaução pudesse nominar-se Amor, mas ainda estava um pouco confuso quanto a isso. Certamente não lhe ocorreu que unir Amor e Dor era o óbvio do óbvio nas canções populares que ele tanto apreciava.
3.11.06
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3 comentários:
Amigo Mendel, finalmente posso postar um comentário em teus textos. Lá do trabalho isso era impossível. O Mr. Roncs parece ser muito legal...Adorei a história..."para que rimar amor e dor"
Um forte abraço.
Mendel black, estou aguardando ansioso o retorno do imprevisível e doidão Mr. Roncs.
Um grande abraço. E depois linca aí do lado o fruta mordida.
FAlouw
mendel, muito legal cara
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