Depois de uma certa idade, a gente começa e ficar meio chato com tudo. A experiência [qualquer que seja] leva-nos a adotar uma postura mais seletiva para cada aspecto de nossa vida. Por mais que impressões da Infância permaneçam fortes, a nossa enorme capacidade de absorção de informações faz com que, a partir de uma certa altura, o descarte apressado do que não nos interessa torne-se uma ação mais do que rotineira.
Há alguns obtusos ainda que se negam a sair de seus conceitozinhos mal-ajambrados, limitando a sua inata curiosidade até quase sufoca-la por completo. Para esses infelizes, ou nada de novo acontece, ou nada do que é novo presta. Saudosistas rancorosos da juventude perdida, não são capazes de ver que o mundo continua pulsando, e coisas boas e novas pipocam a todo instante.
Não faço apologia da modernidade, apenas tento viver o meu tempo. Interesso-me por ele, porque é nele que ajo. E gosto de ver que há milhares e milhares de outras pessoas que também estão vivendo as suas aventuras, os seus projetos, sonhos e dificuldades. Sem se preocupar muito com o que já foi...
Essa introdução enorme é para falar de uma coisa nova que descobri neste mês. Que me fez ver [de novo] as infinitas possibilidades que a Arte representa. Foi um disco [com o perdão da anacronia] que ouvi e me causou uma gostosa empolgação. O seu nome é Veckatimest. E quem o “cometeu” foi uma bandinha chamada Grizzly Bear. Bandinha, no caso, é apelido carinhoso, pois os caras fizeram um serviço de gente grande! Com 12 faixas sublimes, Veckatimest deixa na gente aquela sensação de elevação que só as verdadeiras obras-primas são capazes de proporcionar.
E o mais legal é que, ao que parece, esse álbum não deve ser um exemplo isolado. Acho que a Revolução da Internet no campo da distribuição musical está a ponto de fazer também uma revolução na criação musical! A facilidade de acesso e a democratização da produção estão criando uma legião de ouvintes melhores e, assim, consequentemente, músicos com bagagem sonora mais rica e diversificada. Foram raros os períodos da Música em que uma safra tão numerosa de bons artistas estivesse produzindo a todo vapor como agora.
O caldeirão cultural do compartilhamento de arquivos iniciado com o falecido Napster, começa agora, no fim da década, a “engrossar o caldo” [como diria o Caetano] e a render obras que são para, no mínimo, prestar-se muita atenção. Que é fã de Música de qualidade não perde por esperar [e pesquisar], porque há indícios de que está surgindo uma nova era de ouro dos grandes álbuns. Era que, pelo menos para mim, foi inaugurada com este brilhante Veckatimest, desta “bandinha” aí, o Grizzly Bear...
E viva a ousadia!
Há alguns obtusos ainda que se negam a sair de seus conceitozinhos mal-ajambrados, limitando a sua inata curiosidade até quase sufoca-la por completo. Para esses infelizes, ou nada de novo acontece, ou nada do que é novo presta. Saudosistas rancorosos da juventude perdida, não são capazes de ver que o mundo continua pulsando, e coisas boas e novas pipocam a todo instante.
Não faço apologia da modernidade, apenas tento viver o meu tempo. Interesso-me por ele, porque é nele que ajo. E gosto de ver que há milhares e milhares de outras pessoas que também estão vivendo as suas aventuras, os seus projetos, sonhos e dificuldades. Sem se preocupar muito com o que já foi...
Essa introdução enorme é para falar de uma coisa nova que descobri neste mês. Que me fez ver [de novo] as infinitas possibilidades que a Arte representa. Foi um disco [com o perdão da anacronia] que ouvi e me causou uma gostosa empolgação. O seu nome é Veckatimest. E quem o “cometeu” foi uma bandinha chamada Grizzly Bear. Bandinha, no caso, é apelido carinhoso, pois os caras fizeram um serviço de gente grande! Com 12 faixas sublimes, Veckatimest deixa na gente aquela sensação de elevação que só as verdadeiras obras-primas são capazes de proporcionar.
E o mais legal é que, ao que parece, esse álbum não deve ser um exemplo isolado. Acho que a Revolução da Internet no campo da distribuição musical está a ponto de fazer também uma revolução na criação musical! A facilidade de acesso e a democratização da produção estão criando uma legião de ouvintes melhores e, assim, consequentemente, músicos com bagagem sonora mais rica e diversificada. Foram raros os períodos da Música em que uma safra tão numerosa de bons artistas estivesse produzindo a todo vapor como agora.
O caldeirão cultural do compartilhamento de arquivos iniciado com o falecido Napster, começa agora, no fim da década, a “engrossar o caldo” [como diria o Caetano] e a render obras que são para, no mínimo, prestar-se muita atenção. Que é fã de Música de qualidade não perde por esperar [e pesquisar], porque há indícios de que está surgindo uma nova era de ouro dos grandes álbuns. Era que, pelo menos para mim, foi inaugurada com este brilhante Veckatimest, desta “bandinha” aí, o Grizzly Bear...
E viva a ousadia!