Eu tenho sentido uma vontade estranha de me isolar de tudo ultimamente. Estranha porque ando bastante feliz por esses últimos meses. As coisas estão caminhando, sob a proteção de Jah. E não há nada sério do que possa reclamar no momento. Mas, mesmo assim, a todo instante me vem uma voz que sopra em meus ouvidos que “A hora está chegando...”. E, com um aperto no peito, concordo com ela, num misto de medo e excitação.
De certa forma, já tenho me isolado aos pouquinhos. Consciente ou inconscientemente, ando voltado para dentro. Escavando perguntas, medos e contradições em meu espírito. Em busca de respostas, luzes e libertação...
É uma tarefa às vezes repugnante e, às vezes, sublime. As descobertas, quase sempre, surpreendentes, me dão mais força para revirar os meus escombros e sedimentos, em busca daquele velho e encardido espelho enterrado no dia de minha primeira morte.
Aos que me cercam e guardam em seu coração, peço que não se preocupem. Por mais léguas que caminhe, por mais mares que navegue, por mais desertos que atravesse, vocês sempre estarão comigo. Não sei por onde irei, só sei aonde quero chegar. E quando eu estiver lá, no cume da colina dourada, acenarei a todos, com o meu sorriso mais radiante e acolhedor e direi: “Este é meu último passo, e também o primeiro. A minha história começa aqui e agora...”
29.3.09
28.3.09
Just a Fest
O que dizer? O que dizer?... 3 shows onde qualquer adjetivo é pouco, pouco para o que se viu ali... Eu não esquecerei jamais!...
11.3.09
10.3.09
Objetos
Desde que me mudei para o meu atual apartamento comecei a desenvolver uma relação especial com os objetos. A situação de ter um lugar que é meu, fez com que me afeiçoasse, indiretamente, à tudo o que está dentro dele.
Só que não é um tipo de afeição relacionado primordialmente à posse. Acho que o que mais me chama atenção é a utilidade de cada um dos objetos, e depois a sua beleza. Não existe um orgulho de posse, até porque não possuo nada de grande valor monetário. Apenas fico feliz com as minhas escolhas. É lugar comum que a gente dá mais valor às coisas que pagamos do nosso próprio bolso. Tudo bem, não discordo. Mas é mais que isso....
Em outras palavras, os novos objetos que vou adquirindo não estão lá por acaso. Eu, por meu critério e gosto, decidi que eles deveriam estar na minha casa. E isso cria um outro tipo de valor: um valor sentimental...
O outro lado da história, é que vejo que as minhas escolhas também fazem com que eu tenha responsabilidades. Aqueles adoráveis objetos que me servem de alguma forma (pela sua utilidade prática ou por sua beleza) também “exigem” uma contra-partida. E o que eles querem? Como eu, como você, como todo mundo, eles querem atenção....
Quanto mais presto atenção nas coisas que me cercam, vejo o quanto preciso cuidar delas. É essa a contra-partida. Os objetos também desejam ser bem cuidados. Se eu quero, por exemplo, uma determinada panela e a compro, ela vai exigir que eu a mantenha em perfeitas condições para que cozinhe bem para mim. Se eu quero me sentar confortavelmente em meu sofá, será necessário que eu o limpe diariamente e esteja atento à sua manutenção, caso seja necessário (algum reparo da estrutura, ou troca do estofado, etc.) E é ele, o sofá, que exigirá isso de mim... É como se a lei de ação e reação estivesse sendo aplicada sobre todas as coisas, sobre cada pequena coisa, 24 horas por dia...
Cada objeto tem a sua vida própria. E é preciso que nós o mantenhamos “vivo”. De que adianta um saca-rolhas para quem não bebe, um tênis perdido no fundo do armário, um rádio que nunca é ligado? O saca-rolhas quer sacar rolhas. O tênis quer “ser tênis”. Ou seja, quer que alguém ande com ele nos pés. E o rádio, quer que alguém gire ou aperte os seus botões e se alegre com as músicas que é capaz de reproduzir.
Uma casa onde tudo fica guardado é uma casa meio morta. Ela tem o ar pesado e lá a vida se arrasta. Este é um dos motivos pelos quais penso que acumular coisas não é algo muito legal. Se acho que preciso de novos interruptores, não vou entulhar os usados dentro de uma caixa, para abri-la daqui a dez anos e saber que tenho interruptores usados para alguma eventualidade. Acho que isto é uma certa forma de avareza. De apêgo demasiado. Se não preciso de algo, certamente há alguém que necessita. E, não vejo problema em jogar coisas “usáveis” no lixo, porque sei que serão aproveitadas por um outro.
Não quero com isso dizer que sou adepto do desperdício e da descartabilidade. Gosto de coisas que durem, que tenham uma boa qualidade e que cumpram o seu “papel”. Por outro lado, meu dinheiro, infelizmente, não brota no quintal. Então, não acho certo deixar que as coisas fiquem abandonadas e entulhadas dentro de minha própria casa. Acho um desrespeito para com elas e sinto que elas acham o mesmo.
Cada célula, de cada minúscula cabeça de alfinete, de cada linha costurada, de cada gota de tinta... Para mim, tudo está vivo... E assim tenho sentido o pulsar do Universo em cada canto onde ponho os meus olhos. Não me vejo como um ser superior, um homem que domina a Natureza, que domina o seu ambiente. Eu me vejo com alguém que participa de tudo e vive pequenas descobertas e incríveis interações, em todo lugar e a todo momento.
Só que não é um tipo de afeição relacionado primordialmente à posse. Acho que o que mais me chama atenção é a utilidade de cada um dos objetos, e depois a sua beleza. Não existe um orgulho de posse, até porque não possuo nada de grande valor monetário. Apenas fico feliz com as minhas escolhas. É lugar comum que a gente dá mais valor às coisas que pagamos do nosso próprio bolso. Tudo bem, não discordo. Mas é mais que isso....
Em outras palavras, os novos objetos que vou adquirindo não estão lá por acaso. Eu, por meu critério e gosto, decidi que eles deveriam estar na minha casa. E isso cria um outro tipo de valor: um valor sentimental...
O outro lado da história, é que vejo que as minhas escolhas também fazem com que eu tenha responsabilidades. Aqueles adoráveis objetos que me servem de alguma forma (pela sua utilidade prática ou por sua beleza) também “exigem” uma contra-partida. E o que eles querem? Como eu, como você, como todo mundo, eles querem atenção....
Quanto mais presto atenção nas coisas que me cercam, vejo o quanto preciso cuidar delas. É essa a contra-partida. Os objetos também desejam ser bem cuidados. Se eu quero, por exemplo, uma determinada panela e a compro, ela vai exigir que eu a mantenha em perfeitas condições para que cozinhe bem para mim. Se eu quero me sentar confortavelmente em meu sofá, será necessário que eu o limpe diariamente e esteja atento à sua manutenção, caso seja necessário (algum reparo da estrutura, ou troca do estofado, etc.) E é ele, o sofá, que exigirá isso de mim... É como se a lei de ação e reação estivesse sendo aplicada sobre todas as coisas, sobre cada pequena coisa, 24 horas por dia...
Cada objeto tem a sua vida própria. E é preciso que nós o mantenhamos “vivo”. De que adianta um saca-rolhas para quem não bebe, um tênis perdido no fundo do armário, um rádio que nunca é ligado? O saca-rolhas quer sacar rolhas. O tênis quer “ser tênis”. Ou seja, quer que alguém ande com ele nos pés. E o rádio, quer que alguém gire ou aperte os seus botões e se alegre com as músicas que é capaz de reproduzir.
Uma casa onde tudo fica guardado é uma casa meio morta. Ela tem o ar pesado e lá a vida se arrasta. Este é um dos motivos pelos quais penso que acumular coisas não é algo muito legal. Se acho que preciso de novos interruptores, não vou entulhar os usados dentro de uma caixa, para abri-la daqui a dez anos e saber que tenho interruptores usados para alguma eventualidade. Acho que isto é uma certa forma de avareza. De apêgo demasiado. Se não preciso de algo, certamente há alguém que necessita. E, não vejo problema em jogar coisas “usáveis” no lixo, porque sei que serão aproveitadas por um outro.
Não quero com isso dizer que sou adepto do desperdício e da descartabilidade. Gosto de coisas que durem, que tenham uma boa qualidade e que cumpram o seu “papel”. Por outro lado, meu dinheiro, infelizmente, não brota no quintal. Então, não acho certo deixar que as coisas fiquem abandonadas e entulhadas dentro de minha própria casa. Acho um desrespeito para com elas e sinto que elas acham o mesmo.
Cada célula, de cada minúscula cabeça de alfinete, de cada linha costurada, de cada gota de tinta... Para mim, tudo está vivo... E assim tenho sentido o pulsar do Universo em cada canto onde ponho os meus olhos. Não me vejo como um ser superior, um homem que domina a Natureza, que domina o seu ambiente. Eu me vejo com alguém que participa de tudo e vive pequenas descobertas e incríveis interações, em todo lugar e a todo momento.
7.3.09
Conquistas
Recentemente tenho percebido que ando mais disciplinado para realizar as minhas coisas. É algo que persigo desde que me entendo por gente. Desde muito menino, já sabia que nenhuma conquista seria fruto do acaso. Nunca acreditei muito nessa história de “Destino”. O meu destino para mim é a minha vontade. Quanto mais determinado estiver a alcançar algo, sei que as possibilidades de chegar a este objetivo irão aumentar na mesma proporção.
Não sei explicar muito bem porque só agora venho conseguindo esta disciplina necessária. Tenho algumas teorias, mas não passam disso: teorias... O importante é que está acontecendo, finalmente. Espero que não seja uma animação passageira. Mas sinto-me disposto como nunca! E tenho certeza que, desta maneira, grandes vitórias poderão vir a surgir.
Já conquistei muitas coisas em minha vida. Coisas simples, que muita gente nem dá importância. Como, por exemplo, a oportunidade de me comunicar com as pessoas. Durante a maior parte da minha vida fui uma pessoa bastante fechada, introvertida. E, até hoje, ainda sou de falar pouco. Mas já não sinto grandes entraves em trocar uma idéia com quem quer que seja. Isso tem sido até um dos meus maiores prazeres ultimamente. Fico bastante feliz em saber que há muitas pessoas que me querem bem e se contentam com a minha companhia. Para quem passou toda a infância sem ter alguém com quem realmente pudesse se abrir, essa acolhida recente é uma maravilha!
Por essas, e por muitas outras, sou grato a todos os que me ajudaram e me ajudam no dia-a-dia. Espero retribuir da melhor maneira possível. Meu aprendizado foi lento, mas houveram pessoas que realmente se importaram comigo, e me fizeram dar importantes passos. À Jah, que ando sentindo cada vez mais presente, uma especial gratidão...
Acho que talvez seja a Fé a causa fundamental desta minha evolução. Refiro-me a Jah, mas não me importa qualquer doutrina. Não me importa um nome. E, possivelmente, nem importa que haja um personificação etérea para esta minha crença. Na verdade, eu creio em uma luz que há dentro de mim. E acredito também que esta luz é a mesma para todos. Cada um tem a luz dentro de si. Que ilumina o seu próprio caminho. E, estou cada dia mais certo de que ela brilha tão mais fortemente, quanto mais se tenha fé de que ela pode se manifestar em toda a sua plenitude dentro de cada um de nós.
Não sei explicar muito bem porque só agora venho conseguindo esta disciplina necessária. Tenho algumas teorias, mas não passam disso: teorias... O importante é que está acontecendo, finalmente. Espero que não seja uma animação passageira. Mas sinto-me disposto como nunca! E tenho certeza que, desta maneira, grandes vitórias poderão vir a surgir.
Já conquistei muitas coisas em minha vida. Coisas simples, que muita gente nem dá importância. Como, por exemplo, a oportunidade de me comunicar com as pessoas. Durante a maior parte da minha vida fui uma pessoa bastante fechada, introvertida. E, até hoje, ainda sou de falar pouco. Mas já não sinto grandes entraves em trocar uma idéia com quem quer que seja. Isso tem sido até um dos meus maiores prazeres ultimamente. Fico bastante feliz em saber que há muitas pessoas que me querem bem e se contentam com a minha companhia. Para quem passou toda a infância sem ter alguém com quem realmente pudesse se abrir, essa acolhida recente é uma maravilha!
Por essas, e por muitas outras, sou grato a todos os que me ajudaram e me ajudam no dia-a-dia. Espero retribuir da melhor maneira possível. Meu aprendizado foi lento, mas houveram pessoas que realmente se importaram comigo, e me fizeram dar importantes passos. À Jah, que ando sentindo cada vez mais presente, uma especial gratidão...
Acho que talvez seja a Fé a causa fundamental desta minha evolução. Refiro-me a Jah, mas não me importa qualquer doutrina. Não me importa um nome. E, possivelmente, nem importa que haja um personificação etérea para esta minha crença. Na verdade, eu creio em uma luz que há dentro de mim. E acredito também que esta luz é a mesma para todos. Cada um tem a luz dentro de si. Que ilumina o seu próprio caminho. E, estou cada dia mais certo de que ela brilha tão mais fortemente, quanto mais se tenha fé de que ela pode se manifestar em toda a sua plenitude dentro de cada um de nós.
6.3.09
De Volta à Casa
Então... Retomei, esta semana, as aulas na Casa dos Quadrinhos, depois de um ano ausente.
É um lugar onde a gente se sente muito bem. A infra-estrutura é muito boa, o clima é agradável e, o mais importante, os profissionais são excelentes!
Em todos os módulos que fiz, aprendi bastante! E agora começo o de "Pintura e Ilustração" com o Prof. Cotrim. A primeira aula foi bastante animadora! Acho que vou evoluir bem neste semestre.
Daqui a algum tempo, com a ajuda de Jah, vou ficar realmente bom nesse trem de Arte!...
É um lugar onde a gente se sente muito bem. A infra-estrutura é muito boa, o clima é agradável e, o mais importante, os profissionais são excelentes!
Em todos os módulos que fiz, aprendi bastante! E agora começo o de "Pintura e Ilustração" com o Prof. Cotrim. A primeira aula foi bastante animadora! Acho que vou evoluir bem neste semestre.
Daqui a algum tempo, com a ajuda de Jah, vou ficar realmente bom nesse trem de Arte!...
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